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iTUGGA

Blog de um português...

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Táxi vs Uber

Os motoristas de táxi que continuam em protesto na Praça dos Restauradores, em Lisboa vão realizar hoje pelas 14:00, uma caminhada até à Praça do Comércio, tendo como principal reclamação a "competição desleal" pela falta de custos e limitações impostas à Uber e afins.

 

Os taxistas pedem a revogação da lei que legalizou as empresas como a Uber. É aqui que eles falham: os taxistas não têm de pedir a revogação da lei, têm é que evoluir e adaptar-se. Os taxistas têm de pedir ao Governo mudanças na regulamentação dos táxis, que passou a estar obsoleta perante a nova realidade das tecnologias. A tecnologia democratizou o acesso ao transporte. Chamar um carro através de uma aplicação sempre que quiser e onde estiver é comum nos dias de hoje. Perante estas mudanças no transporte urbano de passageiros, as regras estão ultrapassadas e prejudicam a concorrência entre táxis e Ubers, mas longe de restringir o direito de escolha dos passageiros.

 

O futuro do Táxi? O velho "fogareiro" Mercedes preto e verde, bem restaurado e obrigatoriamente eléctrico com uma nova geração de motoristas jovens e ao preço da Uber, com a Câmara Municipal a fornecer o carregamento grátis. Táxi -Tradicional, Ecológico e Barato...

Para inglês ver

Estou a almoçar num novo restaurante no Cais do Sodré, em Lisboa. Abriu há um mês, mas o logotipo diz “desde 1945”.

 

Pior, só mesmo a casa que abriu em 2015 para vender os "tradicionais" pastéis de bacalhau com queijo da serra que de tradicionais têm tanto que nunca ninguém tinha ouvido falar deles até a abertura daquele estabeleciemento. Essa no logotipo diz "desde 1904".

 

Tudo para inglês ver...

Eu gosto é do verão

Verão, aquela estação do ano conhecida como "silly season" das redes sociais e pelo "retorno" do avecs. Época de estar de "papo para o ar" enquanto se tira uma selfie para mostrar o quanto estamos a caminhar para o cancro de pele devido ao torrar do sol. 

 

Já ninguém conta como foram as férias nos primeiros dias de trabalho, agora conta-se "on time" nas redes sociais. Antigamente mandavam-se postais das férias. Hoje mandam-se nudes na piscina ou fotografias do almoço no restaurante da zona com emotions a salivar.

 

O verão mudou, antigamente ia de férias e descansava dos visinhos e de amigos mais chatos, hoje estamos com eles 24 horas por dia, mesmo que estejamos nas ilhas Maurícias. As férias eram passadas em família e com alguns amigos mais chegados, hoje levamos os visinhos, os amigos, os colegas de trabalho e mais alguns desconhecidos que são amigos no facebook.

 

Eu gosto do verão, até porque na Picha (Pedrógrão Grande) não há rede...

Turistas vão começar a aparecer nas finanças?

Quantas vezes já pensou que nas suas viagens gostava de não ficar confinado aos locais turísticos habituais? Gostava de frequentar aqueles locais que só os locais conhecem. Cinco jovens desenvolvem  a ToGather, uma aplicação para pôr turistas a visitar os locais frequentados pelos residentes.

 

Percebo a ideia, mas pelo andar da "coisa" ainda mandam os turistas para as finanças....

A arrogância do BE

Porque será que já esperava as reacções do partido de Ricardo Robles onde usaram o método habitual de disparar contra tudo e contra todos debaixo do nevoeiro de artifícios e histórias mal contadas?

 

Não fiquei surpreendido porque todos os partidos o fazem - temos como exemplo o caso da Tecnoforma. O que difere o BE dos outros partidos é que até aqui via-se a si mesmo acima dos outros, como sendo a moral do regime, quase uma inquisição política. Faziam isso porque é da sua natureza actuar assim.

 

O BE apenas segue a cartilha dos partidos de esquerda, que sem rodeios assumem a condição de estarem acima dos outros: temos o exemplo da obra de Álvaro Cunhal, A superioridade moral dos comunistas, um texto que denota a tendência assustadora da superioridade partidária e ideológica da esquerda. O contra-senso desta moral é que ela pressupõe que os comunistas sejam desprendidos dos bens materiais, tal frades franciscanos. Aqui é que falha a ética política de Ricardo Robles. A tal que ele tanto apregoa mas que não realiza - Se luta contra a especulação imobiliária, não a pode fazer.

 

No fim de contas vemos que as Catarinas, as Mortáguas e os Robles deste mundo, são como os outros, apesar de venderem uma imagem moralmente superior...

 

PS - entretanto Ricardo Robles renunciou ao mandato na Câmara de Lisboa. Terá sido coerência ou obrigação!?

A verdade sobre os inquilinos de Ricardo Robles

Como quase todos ficámos a saber só restou um casal de idosos numa das fracções do seu prédio com o qual chegou a acordo de um novo contrato de 8 anos pelo mesmo valor da renda anterior. Mas o que Robles se esqueceu de mencionar nas suas atrapalhadas explicações é que ele só fez esse novo contrato com os idosos, porque não os pode tirar de lá - como fez com os outros inquilinos - pois a lei protege os idosos com contratos antigos (os idosos não podem ser retirados da sua habitação desde que tenham reformas inferiores a 3 ordenados mínimos cada um). Como os idosos não têm essa reforma ele teria de os ter como inquilinos indefinidamente o que tinha impacto no valor do prédio, o que ele fez foi contornar a situação.

 

Para dar a volta a situação, propôs obras na casa dos idosos a troco de um novo contrato de arrendamento pelo mesmo valor da renda antiga. Os idosos caíram na armadilha - esta técnica é usada com frequência pelos especuladores que operam no ramo imobiliário.

 

Assim, o contrato vitalício (antigo) foi extinto e ao fim de 8 anos ele ou quem comprar o prédio pode despejar os idosos, sem problemas. Mas isto não conta Ricardo Robles...

 

anda ele a apontar o dedo aos especuladores imobiliários.