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Blog de um português...

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Catarina Martins e a falcatrua no seu alojamento local

alojamento local.jpg

 

A coordenadora do BE detém uma posição minoritária numa empresa de alojamento local situada no Sabugal que é gerida pelo marido e pela sogra. Mas nem tudo está bem....

 

O licenciamento do alojamento local de Catarina Martins, junto da autoridade pública competente está licenciado (licença 7279/AL) para 4 pessoas. Nas plataformas digitais está anunciado com uma lotação para 10 pessoas e em outra para 8 pessoas. Na descrição aparecem 4 sofás cama e duas camas de casal. Ou seja, pagam a licença para quatro pessoas, mas recebem 10, que belo negócio.

 

São 5 as casas da empresa, mas apenas uma está registada como alojamento local...

alojamento local.jpg

 

E assim se foge às taxas, e taxinhas e impostos que tanto gostam de aplicar aos outros...

Catarina Martins tem um alojamento local??

Ricardo Robles não é o único bloquista com atividade na área de alojamento local. Ironia das ironias, Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), é sócia minoritária de uma empresa que se dedica ao alojamento local no interior do país.

 

A coordenadora do BE fundou a Logradouro Lda. com o marido há quase dez anos e foi sócia-gerente da empresa até que assumiu as funções como deputada em regime de exclusividade. Atualmente, a empresa explora quatro empreendimentos turísticos e uma unidade de alojamento local no concelho do Sabugal, distrito da Guarda.

 

Catarina Martins defende esta atividade representa “turismo em espaço rural” e pode ajudar a fixar habitantes e a combater a desertificação em regiões do interior do país, ao contrário do alojamento local massificado e desequilibrado nas grandes cidades, Concordo... deve-se investir no interior.

 

Pelo andar da coisa ainda descobrimos deputados do BE detentores de acções do Grupo Pestana..

Sabiam que Robles...

é especialista em reabilitação urbana e eficiência energética – e que tinha uma meta ambiciosa: requalificar um bairro no centro da capital. Pois é, parece que em 1999 fez as malas e foi de Erasmus para Copenhaga onde integrou um projeto de investigação sobre desenvolvimento sustentável e reabilitação urbana.

 

Ele sabia bem o que estava a fazer ao reconstruir o prédio e o queria. Teve dois azares, coitado, não conseguiu vender o prédio e foi apanhado em contradição...

A arrogância do BE

Porque será que já esperava as reacções do partido de Ricardo Robles onde usaram o método habitual de disparar contra tudo e contra todos debaixo do nevoeiro de artifícios e histórias mal contadas?

 

Não fiquei surpreendido porque todos os partidos o fazem - temos como exemplo o caso da Tecnoforma. O que difere o BE dos outros partidos é que até aqui via-se a si mesmo acima dos outros, como sendo a moral do regime, quase uma inquisição política. Faziam isso porque é da sua natureza actuar assim.

 

O BE apenas segue a cartilha dos partidos de esquerda, que sem rodeios assumem a condição de estarem acima dos outros: temos o exemplo da obra de Álvaro Cunhal, A superioridade moral dos comunistas, um texto que denota a tendência assustadora da superioridade partidária e ideológica da esquerda. O contra-senso desta moral é que ela pressupõe que os comunistas sejam desprendidos dos bens materiais, tal frades franciscanos. Aqui é que falha a ética política de Ricardo Robles. A tal que ele tanto apregoa mas que não realiza - Se luta contra a especulação imobiliária, não a pode fazer.

 

No fim de contas vemos que as Catarinas, as Mortáguas e os Robles deste mundo, são como os outros, apesar de venderem uma imagem moralmente superior...

 

PS - entretanto Ricardo Robles renunciou ao mandato na Câmara de Lisboa. Terá sido coerência ou obrigação!?

A verdade sobre os inquilinos de Ricardo Robles

Como quase todos ficámos a saber só restou um casal de idosos numa das fracções do seu prédio com o qual chegou a acordo de um novo contrato de 8 anos pelo mesmo valor da renda anterior. Mas o que Robles se esqueceu de mencionar nas suas atrapalhadas explicações é que ele só fez esse novo contrato com os idosos, porque não os pode tirar de lá - como fez com os outros inquilinos - pois a lei protege os idosos com contratos antigos (os idosos não podem ser retirados da sua habitação desde que tenham reformas inferiores a 3 ordenados mínimos cada um). Como os idosos não têm essa reforma ele teria de os ter como inquilinos indefinidamente o que tinha impacto no valor do prédio, o que ele fez foi contornar a situação.

 

Para dar a volta a situação, propôs obras na casa dos idosos a troco de um novo contrato de arrendamento pelo mesmo valor da renda antiga. Os idosos caíram na armadilha - esta técnica é usada com frequência pelos especuladores que operam no ramo imobiliário.

 

Assim, o contrato vitalício (antigo) foi extinto e ao fim de 8 anos ele ou quem comprar o prédio pode despejar os idosos, sem problemas. Mas isto não conta Ricardo Robles...

 

anda ele a apontar o dedo aos especuladores imobiliários.

Especulação imobiliária

O vereador do Bloco de Esquerda (BE) na Câmara de Lisboa, Ricardo Robles,  vai ganhar quatro milhões de euros, graças à venda de um prédio em Alfama que comprou à Segurança Social em meados de 2014 por 374 mil euros. 

 

Este seria apenas mais um negócio milionário numa Lisboa em que a especulação imobiliária faz fortunas "da noite para o dia", não fosse o facto de um dos protagonistas ser um dos maiores críticos dessa mesma especulação.

 

O povo está incrédulo depois de descobrir que o Ricardo também Robles...