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Blog de um português...

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Ajude o Estado português e as empresas públicas

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Não ande comboio (na CP). Pois estão sempre avariados
Não ande de avião (na TAP). Os vôos são constantemente cancelados
Não fique doente. Não há médicos de família
Não engravide. Não há obstretas
Não dê à luz. Ao preço que está a papa...
 
Se lhe apetecer ou tiver necessidade de alguma desta coisas, conte até 10 e espere que passe (exceto as grávidas em final de tempo. Estas devem cruzar as pernas e esperar que abra a maternidade mais próxima).

O salário da vergonha - Mínimo, mínimo...

Os debates sobre o salário mínimo são sempre um momento de esperança para uma melhoria de vida para mais de cerca de 750 mil cidadãos que trabalham 40 horas por semana para receberem 600 euros, mais o subsídio de refeição todos os meses. Não esquecer que há muitos a ganhar entre 600 e 650, desconhecendo-se a percentagem. Basicamente somos uma comunidade em que um quinto das pessoas que trabalham não conseguem viver condignamente através da sua atividade profissional, tendo muitos ainda a seu cargo filhos em idade escolar. Uma comunidade assim está doente, e não há doutrina política que lhe dê a volta, pois o império da economia está  sobre a política sendo o lucro o expoente máximo de toda a sociedade. O desequilíbrio entre o poder das empresas e o dos trabalhadores é a condição natural desde sempre, mas estamos a regredir. Num país onde pessoas com emprego têm de viver numa tenda na rua, por não ganharem o suficiente para um tecto condigno, algo está mal, muito mal...

 

635 euros de salário mínimo, não é assim um aumento tão grande para a maioria das empresas, mas pode mudar muita coisa, na vida de muita gente. Ou não. A SONAE já está a aumentar os preços devido ao aumento do salário  mínimo, será que este aumento é real???

Partidos com um deputado remetidos ao silêncio

Comemorou-se por estes dias 30 anos do derrube do muro de Berlim - sim, o muro foi derrubado, não caiu sozinho. Festejámos a democracia, a liberdade para falar, discordar e votar, sem constrangimentos além da Lei. Entretanto em Portugal andámos para trás 40 anos. Pretendem silênciar os partidos com apenas um deputado, como o Livre, Iniciativa Liberal e Chega que ficaram esta sexta-feira sem tempo de intervenção no próximo debate quinzenal com o primeiro-ministro.

Tudo porque o medo da antiga geringonça se tornou numa espécie de despotismo e não pretendem atribuir às novas forças políticas a mesma excepção que foi aberta para o PAN, na anterior legislatura. Pois é, o PAN é de esquerda e uma muleta de Costa. Agora há duas vozes grossas dissonantes que ecoam bem alto porque sabem passar a mensagem e isso assusta a esquerda que tudo fará para os calar. Os partidos não gostam de concorrência. Mas se, em 2015, votaram a favor para o PAN poder intervir, como é que agora vão votar contra? Sei que a incoerência não lhes tira o sono, mas há limites. Ferro Rodrigues vai permitir?

As regras da AR, algumas escritas outras de tradição, devem servir para assegurar a representatividade, impedindo que uma maioria possa calar uma ou várias minorias. A posição do PS, BE, PCP e PEV está a amordaçar a democracia.

O Governo do "jobs for the boys" que tomou posse hoje

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(by: Henricartoon)

 

O des-Governo que agora foi nomeado é o maior desde 1976. Deixou de ser uma geringonça e passou a ser um gigantone feio e grande. São 19 ministérios, 50 secretários de Estado que darão origem a 70 gabinetes - cada um com 5 a 15 boys - e que custaram aos portugueses 70 milhões de euros.

 

Mas um Governo grande, não é um grande Governo. Se há coisas em que o tamanho interessa não é com certeza no Governo. O "tamanho" deste Governo de de tal forma colossal que devia tomar posse no Estádio acional e não no Palácio Nacinal da Ajuda como é habitual. Os Ministros serão tantos, assim como os secretários de Estado que se irão atropelar uns aos outros durante a legislatura. Haverá alturas que ninguém saberá quem manda em quê. Um verdadeiro cacique que acaba em "job for the boys". Talvez com a excepção  da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que não é militante do Partido Xuxalista. Este será um Governo de minoria, com a maioria de sempre nos gabinetes...