Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

iTUGGA

Blog de um português...

iTUGGA

Blog de um português...

Influencers!??

6_philiplueck_google_medicine_social-1.png

 

Por estes dias ouvi um teenager dizer que gostava de ter como profissão "influencer"!!? Parece que é profissão!? Temos a noção que o Facebook e o YouTube tornaram-se armas de comunicação maciça e de ação comercial. As redes sociais tornaram-se promotoras de celebridade de ocasião e, através de influencers, desenvolveram a indústria com o números de gostos e comportamentos.

 

Hoje há quem, aproveitando a vaga de frivolidade e superficialidade, fique rico a publicar numa rede de moda fotografias tiradas com o smartphone. As redes sociais deram dimensão global a essa possibilidade. Basta ter milhares de seguidores nas redes sociais ou ser youtuber com visualizações e já se é "influencer". Não me lixem! Os melhores "influencers" que eu tive, foram o chinelo da minha mãe e o olhar gélido do meu pai. Eles sim, é que foram os meus "influencers"...

"Fake News"

Foi com a eleição de Donald Trump para a Casa Branca que as notícias falsas ganharam a atenção do mundo. Apesar de já cá andarem há muito tempo. Actualmente as eleições no Brasil estão na frente da tendência desinformativa. A mais recente polémica em Portugal, a envolver o Facebook e os sites no Canadá foi o mote para Portugal abrir os olhos para este fenómeno que veio confirmar o que muito suspeitavam: as redes sociais são usados para "decapitar pessoas" moralmente ou influenciar a intenção de voto.

 

As redes sociais escondem outro fenómeno. O efeito inverso: quando apanhados, muitos suspeitos escudam-se nas "fake news" para se livrarem das acusações. É assim em terras de Camões, como é em qualquer parte do mundo. A dificuldade está em descobrir o que é verdade e o que é mentira. O problema não é tanto as pessoas acreditarem nas fake news, mas sim, não acreditarem nas real news e nisso os media tradicionais têm culpa e não querem admitir. Muitas vezes são os próprios jornais a criarem as "fake news". Quantas vezes foi o extinto jornal "O Independente" a tribunal? Quantas vezes é que o CM já foi processado? Em ambos os casos dezenas de vezes...

 

A técnica é usada pela esquerda e pela direita - em Portugal temos alguns exemplos (a notícia do relógio milionário de Catarina Martins do BE ou o falso cartão da PIDE de Cavaco Silva, entre muitos outros). Muitos perguntam: como conseguem fazer isso? Nada melhor do que uma notícia inventada e sensacionalista que se torna viral, porque há um povo pronto para acreditar. A réplica nas redes sociais é a norma e o método mais eficaz para atingir os objectivos de propagar a notícia. Assim se faz política no século XXI. 

 

Ainda sou do tempo em que noticias falsas só no "Jornal do Incrível", enquanto os outros jornais esperavam ansiosamente pelo dia 1 de Abril para publicar noticias falsas. Outros tempos...

Eu gosto é do verão

Verão, aquela estação do ano conhecida como "silly season" das redes sociais e pelo "retorno" do avecs. Época de estar de "papo para o ar" enquanto se tira uma selfie para mostrar o quanto estamos a caminhar para o cancro de pele devido ao torrar do sol. 

 

Já ninguém conta como foram as férias nos primeiros dias de trabalho, agora conta-se "on time" nas redes sociais. Antigamente mandavam-se postais das férias. Hoje mandam-se nudes na piscina ou fotografias do almoço no restaurante da zona com emotions a salivar.

 

O verão mudou, antigamente ia de férias e descansava dos visinhos e de amigos mais chatos, hoje estamos com eles 24 horas por dia, mesmo que estejamos nas ilhas Maurícias. As férias eram passadas em família e com alguns amigos mais chegados, hoje levamos os visinhos, os amigos, os colegas de trabalho e mais alguns desconhecidos que são amigos no facebook.

 

Eu gosto do verão, até porque na Picha (Pedrógrão Grande) não há rede...