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iTUGGA

Blog de um português...

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Extrema direita no Parlamento???

Estes esquerdistas e defensores dos direitos humanos de pacotilha, não sabem que há 30 anos já por cá andava a extrema direita. Não estava no hemiciclo de São Bento (como eles acham que agora está), mas matava nas ruas da capital. Mário Soares era Presidente, Cavaco Silva, Primeiro Ministro e Marcelo Rebelo de Sousa ainda não tirava selfies, mas mergulhava no Tejo como candidato à Câmara de Lisboa. José Carvalho foi o primeiro a ser notíciado, quando morreu às mãos de um "skinhead". Pedro Grilo, o homicida - será família da outra que matou o marido? - fugiu da prisão. Seis anos depois foi um africano de nome Alcino assassinado no Bairro Alto. Andam estes maricas de esquerda assustados com um imbecil de direita, apenas porque vai à missa e fala de futebol... falta-lhe cantar o fado. Acho que por falta de voz, deve ter poucas oportunidades para piar, a a-ventura não será grande e dentro de quatro anos sai para mergulhar no Tejo...

 

Se querem ver a extrema direita vejam as claques dos ditos "grandes" clubes de futebol...

 

Mais um partido de Direita - Extrema Direita

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André Ventura já era conhecido pelo seu fanatismo Benfiquista demonstrado à segunda feira na CMTV, mas ficou conhecido a nível nacional quando afirmou que os ciganos “vivem quase exclusivamente de subsídios do Estado”, o que lhe deu comparações com Donald Trump.

 

Já por aqui escrevi que André Ventura seria o novo "enfant terrible" do PSD em susbstituição de Santana Lopes, nunca pensei que seguisse os mesmos passos tão depressa. Sem a capacidade retórica e o carisma de Santana, Ventura vai também ele fundar um partido político, o "Chega", que terá como propostas políticas: a proibição dos casamentos homossexuais; o regresso da prisão perpétua para homicidas e violadores; castração química para pedófilos e a proibição constitucional da eutanásia. Tudo isto de um homem que queria ser padre.

 

Este desiludido com o PSD de Rui Rio, é tal como Santana, movido a holofotes em frente aos quais adora alimentar polémicas. Se um partido assim terá lugar no nosso espectro político? Talvez apanhe meia dúzia de pouco esclarecidos, mas nada mais do que isso. Creio que será mais um a morrer à nascença, assim como será o partido de Santana...

Marine Le pen em Portugal - Sim ou Não?

Muito se tem falado e escrito sobre Marine Le Pen por estes dias. Primeiro, porque vinha a Web Summit fazer uma intervenção, depois porque lhe retiraram o convite. Consequentemente apareceram muitas opiniões sobre censura e liberdade de expressão. Devemos ver os prós e contras desta suposta censura em que se confunde as esferas estatais com as empresariais.  

 

NÃO É CENSURA – uma empresa privada não aceitar uma opinião de que não gosta ou não reflita os ideais da empresa. A liberdade de expressão de uns não retira a outros a liberdade de ouvir ou ler as opiniões que considera correctas.  Nenhum privado tem obrigação de divulgar e dar palco a opiniões que não goste.

 

Outra coisa que não é censura é os visitantes - ou os contribuintes que pagaram 1,3 milhões de euros à Web Summit – darem a sua opinião (vivemos numa democracia, ou não?) sobre o convite a Le Pen. Se não concordam, não comprem bilhete. É assim que funciona. Não se gosta, não se ouve. Considera-se a opinião de Le Pen políticamente incorrecta? Tem a liberdade para afirmar que a dita opinião é incorrecta, mas não tem a liberdade para a proibir. Isso cabe ao Estado.

 

É CENSURA - quando existe um Estado que proíbe qualquer manifestação de opinião que esteja dentro do que perante a lei é considerado ético. Logo, se fosse o Estado português a proibir a vinda de Le Pen - e não foi - seria censura. Afirmar que ela ia debitar um discurso de ódio é fazer futurologia. Assim, a retirada do convite a Marine Le Pen não foi ‘calar’ ou ‘censurar’, foi a opinião da empresa responsável pelo evento. É uma opção estratégica da empresa. 

 

Os argumentos contra e a favor de Le Pen:

- Marine Le Pen admite o uso de políticas autoritárias e abafadoras das liberdades como forma de alcançar objectivos ideológicos. Logo é apelidada de fascista, racista ou nazi. Ela diz que não é nada disso. É possível que não seja: defender que a França deve ser dos franceses não é o mesmo que defender que a França deve ser dos brancos católicos. Ser nacionalista, embora triste, não é o mesmo que ser fascista, racista ou nazi.

 

Alguns dizem que Le Pen não o diz publicamente porque não pode, mas lá no fundo tem ideias fascistas e nazis. Talvez tenha, não sei. Mas então devem usar o mesmo critério em relação ao Partido Comunista, que na aparência se diz democrático, mas na sua matriz ideológica quer instituir uma ditadura do proletariado. Sem esquecer que defendem a Síria e a Coreia do Norte, comparsas ideológicos.

 

- Em 1990, Mário Soares, então Presidente da República, declarou que Jean Marie Le Pen era indesejável em Portugal, muitos crêem que António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa deviam fazer o mesmo em relação à sua sucessora, pois é racista, islamofóbica e anti-imigrantes, recusando assim os  princípios da igualdade e os direitos fundamentais de todos os seres humanos. Logo, defendem a censura, o que é uma contradição em relação aos valores que defendem. 

 

Do outro lado da barricada estão os que defendem que Le Pen tem razão, pois combate os muçulmanos que estão a invadir a Europa sem respeitar as leis vigentes nos paises de acolhimento. Que combate os islâmicos fundamentalistas que vêem para a Europa praticar actos terrorristas, que apedrejam mulheres acusadas de adultério, que cortam as mãos aos acusados de furto e que condenam à morte todos os que têm outra religião. 

 

Perante isto, e apesar de não ser censura a retirada do convite a Le Pen, sou da opinião que devia vir a Portugal esplanar os seus ideais - até para termos a certeza quais são - pois conhecer os argumentos daqueles com que discordamos permite-nos argumentar contra, desmontar argumentos e mostrar as falhas. Se concordarem com ela é ouvirem e baterem palmas.

 

Não gosto da Le Pen, mas não consigo perceber como é que se defende a democracia cortando a liberdade de expressão. Retirando-lhe o convite, estão a fazer dela uma mártir, uma vítima. Posição que ela irá usar para puxar os descontentes para o lado dela. Sim, ela devia vir a Portugal, nem que fosse para a mandar calar...

 

Le Pen e a Web Summit

O nome de Marine Le Pen, líder do partido francês Frente Nacional, apareceu na semana passada entre os 1200 oradores da Web Summit, entretanto foi retirado por uns dias, mas já regressou à lista dos oradores da Web Summit.

 

Esta suposta presença da política de extrema-direita francesa está a motivar críticas de vários quadrantes da sociedade, sendo o eurodeputado Rui Tavares e o deputado socialista João Galamba os maiores opositores da vinda de Marine Le Pen a Portugal. Também o SOS Racismo sublinha que “o racismo não é uma opinião” e que, por isso, condena que a líder da extrema-direita francesa tenha sido convidada. 

 

Ainda não percebi o que motiva o convite a Le Pen para a Web Summit: Ser líder da extrema direita francesa? Representar 33,90% dos franceses? Pelo seu elevado talento oratório? Ou será uma manobra publicitária do evento!? Penso que de tecnologia não saberá muito e de empreendorismo, só se for na variante de maus tratos a outras culturas.

 

Como disse um amigo meu - "É claro que a Le Pen vem à Web Summit. A nossa sorte é não haver fascistas chamados Drive, USB e Wi-Fi senão também vinham". Que raio de trocadilho foi ele arranjar...