O mundo que temos IX
O aeroporto é com a oposição, o aumento dos salários é com os empresários e o preço da energia é com a UE, Infelizmente fica muito pouco para um governo tratar.
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O aeroporto é com a oposição, o aumento dos salários é com os empresários e o preço da energia é com a UE, Infelizmente fica muito pouco para um governo tratar.
Nos últimos 36 anos, Portugal recebeu 78 mil milhões de euros da União Europeia. Cavaco Silva recebia 1.1 por ano. Foi o Governo que recebeu menos, mas ainda deixou as famosas auto-estradas e IC para mostrar obra. Agora, para onde vão os milhões dos últimos governos???
Não é a primeira vez que numa mensagem de Natal António Costa elege um único tema para comunicar com os portugueses. O mesmo já acontecera em 2016, quando escolheu a Educação. Esta intervenção de Natal monotemática é mais do mesmo.
Falando a sério, onde está a mensagem de Natal? Tudo espremido o que é que sai daquele momento de propaganda mal-amanhada? Somos todos burros senhor Primeiro-Ministro?
O des-Governo que agora foi nomeado é o maior desde 1976. Deixou de ser uma geringonça e passou a ser um gigantone feio e grande. São 19 ministérios, 50 secretários de Estado que darão origem a 70 gabinetes - cada um com 5 a 15 boys - e que custaram aos portugueses 70 milhões de euros.
Mas um Governo grande, não é um grande Governo. Se há coisas em que o tamanho interessa não é com certeza no Governo. O "tamanho" deste Governo de de tal forma colossal que devia tomar posse no Estádio acional e não no Palácio Nacinal da Ajuda como é habitual. Os Ministros serão tantos, assim como os secretários de Estado que se irão atropelar uns aos outros durante a legislatura. Haverá alturas que ninguém saberá quem manda em quê. Um verdadeiro cacique que acaba em "job for the boys". Talvez com a excepção da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que não é militante do Partido Xuxalista. Este será um Governo de minoria, com a maioria de sempre nos gabinetes...
(imagem retirada da net)
Quem o o culpado do fim desta linda relação amorosa??
Infelizmente a ética e a política não são própriamente amigas. Ouvir António Costa e Rui Rio falar dela, é o mesmo que ouvir Carlos Cruz e um padre a falar de pedofilia.
Isto tem um nome: coerência política na verdade e na mentira...
O programa do povo singelo e verdadeiro convida a nata da política nacional. O que levanta a questão: o que a direita tem para oferecer às pessoas? Atum em lata - segundo Assunção Cristas. E a Geringonça? Uma cataplana de marisco - segundo António Costa. O que você prefere, comer uma lata de atum com arroz ou comer marisco?
Pense nisso até às eleições...
(António, http://expresso.sapo.pt)
2019 é o ano do fim da “gerigonça”. A esquerda maioritária desmarcou-se dos parceiros logo que foi aprovado o último Orçamento da legislaturade Costa.
A união que derrotou o vencedor das eleições legislativas em 2015, já libertou os laços da “geringonça”. Apartir de hoje - 1 de janeiro - vêm aí 9 meses de campanha eleitoral contínua. Primeiro para as europeias a 26 de maio, depois para as legislativas de 6 outubro. Serão praticamente nove meses consecutivos de candidaturas, promessas, aldrabices, muitos quilómetros e comícios de rua. Nestes 9 meses, o Governo de Costa terá de fazer esquecer a sua péssima imagem relativa a Pedrógrão, Tancos ou Borba. Terá ainda de sacudir várias pedras que tem no sapato: Lei laboral, professores, SNS, para não falar das greves que os vários setores vão promover durante o ano.
António Costa vai ter um ano difícil, apesar de estar habituado a sacudir a água do capote. Que a incompetente oposição faça o que lhe compete. Feliz 2019...
Origem da imagem: aqui
No dia 4 de outubro de 2015 o PS perdia as eleições legislativas, mas com "papas e bolos" arranjou uma geringonça que elevou António Costa a Primeiro Ministro apesar de derrotado. Nesta gerinçonça a três vozes, onde o PS manda às vezes, o PCP governa-se mal e o BE polícia com a sua moral hipócrita, os contribuintes são enganados, para daqui a um tempo lhes ser pedido que façam mais um esforço. Tudo enquanto o PR tira selfies com metado do país.
A pseudo folga orçamental que vive à custa de uma conjuntura externa favorável deu origem a um sistema de socialismo-estatismo que é apresentado como modelo ideal, moralmente superior e constitucionalmente correcto, mas que vai esmorecer logo que a realidade bata à porta e mais uma vez nos leve à austeridade.
Os políticos que estão agora no poder foram contra a austeridade durante o tempo em que estavam na oposição. Aproveitando a oportunidade - a austeridade - facilmente apontavam o dedo. Agora, que estão no poder, não podem dizer que aquilo que andaram a fazer na altura foi oportunismo político. Logo, não podem levantar a questão da austeridade para não realizar o que prometeram. Continuam com a asneirada política enquanto deviam aproveitar o momento para fazer reformas estruturais.
Como se sai disto? Com outras políticas. Com 250 mil milhões de dívida pública, esperamos que um novo pedido de resgate resolva o assunto...
Enquanto os processos de José Sócrates e Ricardo Salgado sofrem de inércia à espera que os crimes não se resolvam, António Costa que rejeita formar Governo com os parceiros da geringonça na próxima legislatura, aumenta os funcionários públicos e promete uma melhoria do rendimento dos eleitores, que depois recupera com taxas e taxinhas.
No Portugal profundo o Presidente da República enquanto selfiza o país, distribui ósculos entre "bacalhaus" e dois dedos de conversa. No meio desta alegoria chamada Portugal, está o povo, aquele malandro que não quer trabalhar para sustentar políticos tão competentes.
Andou D. Afonso Henriques à chapada com a mãe para isto...
O primeiro-ministro anunciou a redução de 50 por cento no IRS para os cidadãos portugueses que saíram do país nos últimos anos que queiram regressar em 2019 e 2020. Quando li a notícia pensei que fosse uma piada, mas não é, António Costa estava mesmo a anunciar um regime fiscal que já existe e que já era especial muito antes de ele se ter lembrado da trapaça...