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iTUGGA

Blog de um português...

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Guerra e os seus apêndices

Adolfo Luxúria Canibal, vocalista dos Mão Morta parece que ficou com o cérebro morto em lugar da mão. Assim, dita no Expresso: "Por um lado, a Rússia autoritária e ditatorial de Putin, com a intoxicação da população feita pelos media controlados pelo poder. Por outro, uma sociedade que é tudo menos democrática."

 

Pura desinformação. Não há guerra entre duas extremas direitas. Há uma invasão ilegal de um país pacífico por parte de um pais ultra-nacionalista. Há patriotas na Ucrânia que cresceram em número desde a anterior invasão em 2014 por parte do mesmo agressor de extrema direita Russa. A pergunta que se levanta: Quem defende a sua pátria é de extrema direita? Se é, temos de ter cuidado sempre que cantamos o hino nacional...

 

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões
Marchar, marchar!

Quadratura do círculo.

PCP vai faltar amanhã na sessão com Zelensky no Parlamento português. Dizem que não apoiam os neo-nazis ucranianos, chefiados por um judeu que viu 3 familiares morrerem às mãos do Exército nazi durante a 2a Guerra. Chama-se a quadratura do círculo. Quadrados. Mesmo...

PCP e a guerra

A conferência de líderes parlamentares aprovou, por maioria, uma sessão solene no Parlamento português com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, por videoconferência. O PCP votou contra.

Andamos preocupados com aprendizes de feiticeiro, como o Ventura e esquecemos uma das maiores vergonhas de Portugal: haver comunistas no parlamento em 2022.

Guerra na Ucrânia

Então a indignação de hoje, é um um país invadido, proibir partidos que defendem o inimigo que os está a chacinar? Por outro lado, vi muita gente a defender a proibição do CHEGA que agora acha estranha a proibição de partidos na Ucrânia! Que spin maravilhoso.

 

Os portugueses têm um sentido de indignação espetacular!

O PCP e a guerra

O melhor exemplo foi dado por João Ferreira na SICN onde não considera democráticas as eleições na Ucrânia. Questionado se também condena a falta de democracia na Rússia, João Ferreira compara a censura na Rússia à censura na União Europeia. Falsa equivalência desta resposta esmagam o argumento do PCP.

O jornalista pergunta-lhe várias vezes se condena as perseguições aos manifestantes antiguerra pelo Kremlin e o fecho de jornais e televisões independentes. Ele não diz que condena: diz que "é condenável". Habilidoso...

Vindo de alguém que aponta o dedo a outros chamando-os de fachos, dá que pensar.... a cegueira ideológica mata gente.