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Blog de um português...

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A hipocrisia da "gorda do frágil"

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Margarida Martins, a conhecida "Guida gorda" porteira do Frágil e "orientadora de chamom" aos cliente conhecidos da casa - esta malta de esquerda está sempre muito à frente - e que mais tarde se demitiu da direcção da "Abraço" por ter sido responsável por um estranho défice de mais de 250 mil euros; tendo sido apanhada com vários bens valiosos da associação em sua casa, entre os quais um quadro oferecido a associação para leilão e que decorava a sua sala, é agora presidente de uma junta de freguesia lisboeta (Arroios) eleita pelo PS e com o estranho hábito de contratações por ajuste directo aos amigos do partido. Ainda como Presidente da Junta usou - sem autorização dos próprios - a fotografia de funcionários da sua Junta de Freguesia em cartazes de campanha do PS, retratando-os como desempregados vítimas da troika.

 

Como vemos a senhora é em si, um tratado de ética e moral. A última façanha de "Guida gorda" é, segundo as palavras que publicou, o desejo de cancelar o visto de residência a brasileiros que votam em Bolsorano, o candidato errado. Postura típica de quem a democracia é uma coisa maravilhosa - desde que dê o resultado que querem.

 

Não sei se é impreparação para o cargo - estranho para quem foi durante anos relações públicas -  ou pura hipocrisia, tão habitual nos polítcos portugueses, mas discriminar minorias, quando se é Presidente da junta que mais cidadões estrangeiros tem, para além de ser despota é fazer exactamente o que aponta como grande mal aos outros. "Guida gorda" é mais uma de esquerda que tem dentro de si um Bolsonaro...

A opinião pública e/ou mainstream opinativo

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imagem: Garcon Comics

 

Segundo a opinião pública portuguesa - será que posso dizer mainstream opinativo? Não sei - Passos Coelho é um aldrabão, Sócrates um ladrão, Tancos é um caso de Mafia, Ronaldo está inocente, os chineses é que mandam nisto tudo, os bancos americanos são os donos da nossa banca e Maria Leal é uma "chula". Conclusões tiradas "a la palisse", muito por causa das crenças de cada um, e sempre baseadas na óptica dos meios de comunicação que melhor se enquadra na forma como nos apresentam o assunto. Este é o panorama geral da opinião pública do momento. No fundo são tudo suposições, que têm de ser provadas em local adquado, mas que o povo já julgou na sua "sabedoria onipotente e certeira". Basicamente são teorias da conspiração ou de defesa em formato popular. Se os resultados não são os que a opinião pública deseja, é porque o juíz é corrupto, a justiça está comprada ou a mais popular, os ricos safam-se sempre.Tudo isto independente da verdade apurada. O uso da opinião pública é assim a melhor forma de ganhar ou perder uma batalha, seja em que campo for... espero que no campo da justiça a opinião pública não seja tida em conta.

 

O pior para a verdade na opinião pública, não são as mentiras, são as convicções. Principalmente as convicções que formam a opinião pública e moldam a verdade conforme a óptica que se deseja. Esta opinião pública convicta não quer saber a verdade, quer apenas marcar posição. Resultado: a verdade não importa, o que importa é a opinião e a condenação. É aqui que a opinião pública se transforma em meio de manipulação, o mais importante, pois é ela que dá votos em dia de eleições, que dá a fama ou a tira. Por isso, surgue o lado mais negro das "alcoviteiras encartadas" e disseminadoras de factos - a manipulação da opinião pública pelos mídia e redes sociais (onde as fake news ganham cada vez mais ímpeto). Aqui, o problema não é tanto as pessoas acreditarem nas fake news, mas sim, não quererem acreditarem nas real news porque não se encaixa na convicção que apregoam. Ou seja, seguem o caminho que indicaram à manada e que está de acordo com as suas convicções.

 

Há quem julgue que pensa por si, imune aos meios de comunicação que moldam a opinião pública - alguns conseguem, mas a maioria segue o mainstream opinativo. A opinião pública é muito mais do que um conjunto de opiniões que o indivíduo pode expressar sem correr o risco de ser isolado dos restante, com o mesmo sentido e intensidade dentro da sociedade. A opinião pública é uma manada dirigida por "pastores" que sabem o caminho que o "gado" deve seguir...