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iTUGGA

Blog de um português...

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Dia das bruxas

por muitos também conhecido como Dia das Mulheres Sem Maquilhagem é festejado como "Allhallow-even" desde o tempo dos Celtas...  porque esta muito celebrada festividade "norte-americana" nasceu na Irlanda e marcava o fim do verão (Samhain). 

 

Há muito desaparecida como festividade pagã, foi substituída no calendário por uma ou outra mais católica: o Dia de Todos os Santos, Dia dos Finados ou Dia dos Mortos, Dia das Bruxa e claro Halloween. Nos Estados Unidos os miúdos pedem "doces" em troca de paz, sossego e de uma porta sem marcas de vingança, por cá, pedem Pão por Deus (ou o bolinho), que acaba por ser oferendas para os petices. Tudo em nome dos mortos que erram pelo mundo... as gomas e os caramelos são para os aventureiros que andam de porta em porta de saco na mão, o resto são histórias.

 

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foto de origem desconhecida

 

A hipocrisia da "gorda do frágil"

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Margarida Martins, a conhecida "Guida gorda" porteira do Frágil e "orientadora de chamom" aos cliente conhecidos da casa - esta malta de esquerda está sempre muito à frente - e que mais tarde se demitiu da direcção da "Abraço" por ter sido responsável por um estranho défice de mais de 250 mil euros; tendo sido apanhada com vários bens valiosos da associação em sua casa, entre os quais um quadro oferecido a associação para leilão e que decorava a sua sala, é agora presidente de uma junta de freguesia lisboeta (Arroios) eleita pelo PS e com o estranho hábito de contratações por ajuste directo aos amigos do partido. Ainda como Presidente da Junta usou - sem autorização dos próprios - a fotografia de funcionários da sua Junta de Freguesia em cartazes de campanha do PS, retratando-os como desempregados vítimas da troika.

 

Como vemos a senhora é em si, um tratado de ética e moral. A última façanha de "Guida gorda" é, segundo as palavras que publicou, o desejo de cancelar o visto de residência a brasileiros que votam em Bolsorano, o candidato errado. Postura típica de quem a democracia é uma coisa maravilhosa - desde que dê o resultado que querem.

 

Não sei se é impreparação para o cargo - estranho para quem foi durante anos relações públicas -  ou pura hipocrisia, tão habitual nos polítcos portugueses, mas discriminar minorias, quando se é Presidente da junta que mais cidadões estrangeiros tem, para além de ser despota é fazer exactamente o que aponta como grande mal aos outros. "Guida gorda" é mais uma de esquerda que tem dentro de si um Bolsonaro...

A opinião pública e/ou mainstream opinativo

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imagem: Garcon Comics

 

Segundo a opinião pública portuguesa - será que posso dizer mainstream opinativo? Não sei - Passos Coelho é um aldrabão, Sócrates um ladrão, Tancos é um caso de Mafia, Ronaldo está inocente, os chineses é que mandam nisto tudo, os bancos americanos são os donos da nossa banca e Maria Leal é uma "chula". Conclusões tiradas "a la palisse", muito por causa das crenças de cada um, e sempre baseadas na óptica dos meios de comunicação que melhor se enquadra na forma como nos apresentam o assunto. Este é o panorama geral da opinião pública do momento. No fundo são tudo suposições, que têm de ser provadas em local adquado, mas que o povo já julgou na sua "sabedoria onipotente e certeira". Basicamente são teorias da conspiração ou de defesa em formato popular. Se os resultados não são os que a opinião pública deseja, é porque o juíz é corrupto, a justiça está comprada ou a mais popular, os ricos safam-se sempre.Tudo isto independente da verdade apurada. O uso da opinião pública é assim a melhor forma de ganhar ou perder uma batalha, seja em que campo for... espero que no campo da justiça a opinião pública não seja tida em conta.

 

O pior para a verdade na opinião pública, não são as mentiras, são as convicções. Principalmente as convicções que formam a opinião pública e moldam a verdade conforme a óptica que se deseja. Esta opinião pública convicta não quer saber a verdade, quer apenas marcar posição. Resultado: a verdade não importa, o que importa é a opinião e a condenação. É aqui que a opinião pública se transforma em meio de manipulação, o mais importante, pois é ela que dá votos em dia de eleições, que dá a fama ou a tira. Por isso, surgue o lado mais negro das "alcoviteiras encartadas" e disseminadoras de factos - a manipulação da opinião pública pelos mídia e redes sociais (onde as fake news ganham cada vez mais ímpeto). Aqui, o problema não é tanto as pessoas acreditarem nas fake news, mas sim, não quererem acreditarem nas real news porque não se encaixa na convicção que apregoam. Ou seja, seguem o caminho que indicaram à manada e que está de acordo com as suas convicções.

 

Há quem julgue que pensa por si, imune aos meios de comunicação que moldam a opinião pública - alguns conseguem, mas a maioria segue o mainstream opinativo. A opinião pública é muito mais do que um conjunto de opiniões que o indivíduo pode expressar sem correr o risco de ser isolado dos restante, com o mesmo sentido e intensidade dentro da sociedade. A opinião pública é uma manada dirigida por "pastores" que sabem o caminho que o "gado" deve seguir...

Assim se trabalha na Assembleia da República

A agência de notícias internacional Reuters publicou hoje, através do fotógrafo Rafael Marchante, algumas imagens do debate do Orçamento de Estado 2019 na Assembleia da República. Entre elas, houve uma que se destacou.

 

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Uma fotografia da deputada socialista Isabel Moreira a pintar as unhas durante o debate no Parlamento. Será que a doutora Isabel Moreira faz deslocações? Tenho as unhas dos pés num estado deplorável...

 

O Brasil de amanhã

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Capa de André Carrilho; Revista do Expresso

 

O maior país da América do Sul está dividido por um ódio profundo aos que o governaram e estão a tentar apagar o fogo com gasolina, por isso ninguém sabe o que vai acontecer a partir de amanhã... hoje votam.

 

Provavelmente, amanhã Deus vai provar que não é brasileiro, pois deu aos brasileiros a oportunidade de eleger o que pode vir a ser o pior Presidente da sua história: Jair Bolsonaro. Um homem que pela sua ignorância, pelo seu apelo à violência e pelo desprezo aos valores da sociedade civilizada é um boçal. Os seus apoiantes defendem os  valores do Brasil nacionalista e religioso e os valores tradicionais contra a agressão das contra-culturas marginais que se querem impor como regra. Portanto, os brasileiros terão como Presidente um ditador de pacotilha que usa excessos retóricos para chamar a atenção. Um megalómano com tiques de Mussulini.

 

Como os políticos são, em certa medida, um reflexo de quem vota neles, imagino o estado da sociedade brasileira: desfeita, roubada, faminta de justiça, revoltada com a corrupção organizada que governou o Brasil por mais de uma década, mas acima de tudo, cega pelo ódio ao PT. A vida ensinou-nos que o ódio e o amor são maus conselheiros e que nos levam a fazer asneiras, esta será mais uma. A asneira de um povo, porque a ditadura da maioria é sagrada - e muito bem. Veremos que tipo de ditadura terá o Brasil amanhã...

 

ADENDA: Imprensa internacional

The New York Times

The Washington Post

The Economist

El País

Le Monde

A falta de "Begonha"

Maria Begonha é candidata à liderança da JS e já foi apanhada em tiques e manias dos políticos mais afoitos. A campanha arrancou da pior forma: começou com a notícia do falso título de mestrado, que veio admitir em público. Como se não fosse suficientemente mau, foram levantadas dúvidas sobre o seu percurso político — assinou três contratos que totalizavam 303.549,78 euros, sendo dois deles com avenças atribuídas por ajuste direto em autarquias socialistas no valor de 140 mil euros em quatro anos (assim se fazem negócios entre amigos), passando pelo uso de meios públicos - no caso um minibus da Junta de freguesia de Benfica presidida pelo PS - na sua campanha.

 

Parece que a escola de Sócrates faz currículo nas gerações mais novas dos políticos de pacotilha. É com esta falta de "Begonha" que se faz política em Portugal...

A fotografia do momento

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Em tronco nu, bandeira palestiniana numa mão e uma funda na outra, foi assim que o jovem A'ed Abu Amro de 20 anos foi apanhado pelas lentes de Mustafa Hassona nesta segunda-feira, dia 22, durante um protesto em Gaza. Não tardou a tornar-se viral, com comparações à icónica representação da revolução francesa de 1830 e até a David e Golias. Já é um símbolo dos protestos contra o bloqueio israelita.

 

Olhem para vocês

A sociedade em geral adora apontar o dedo aos outros esquecendo sempre os seus gostos e lacunas. Nunca somos nós que vemos, fazemos ou apludimos a vertente mais parola da cultura popular. É sempre o outro... o português extrovertido, porque nós somos o parolo envergonhado, o que não acompanha a parte saloia da sociedade. Os exemplos são mais do que muitos, da vergonha em se admitir a vertente mais "castiça" de nós mesmo:

 

- Por estes dias anda tudo muito indignado com a opção de voto dos brasileiros em Bolsonaro. Já se esqueceram que elegeram - Cavaco Silva. Pois, agora ninguém votou no Cavaco.

 

- O fenómeno CMTV, aquele canal que ninguém tem coragem de dizer que vê, mas que é o canal por cabo com mais audiência em Portugal.

 

- Maria, aquela revista com a secção saloia sobre o sexo, que ninguém lê, mas é a revista feminina mais vendida.

 

- Outra curiosidade são os cantores "pimba", ninguém ouve, é saloio, mas enchem as festas e os arraiais.

 

- As betas com dor de corno, que chamam saloia a Cristina Ferreira, mas que adoravam estar no lugar dela, mesmo que ganhassem metade do que ela ganha.

 

Somos um povo de aparências, com tiques de novo riquismo e muito invejoso... não vejo, nem aplaudo o que mencionei, mas admito, sou bimbo. Não podia ser outra  coisa, sou português.

Tinto e do melhor

Sinto-me honrado. Acabei de ser ameaçado por um conhecido benfiquista, que mora no Infantado; Loures. Primeiro, prometeu-me "um murro nos cornos", depois um processo em tribunal.

 

Apenas lhe disse: Entra lá na merda do Porsche antes te foda a tromba e o carro.

Ele respondeu, completamente ébrio: O caralho, vou para casa, que é já ali.

 

E pronto, não se deve contrariar um bêbado...

"Fake News"

Foi com a eleição de Donald Trump para a Casa Branca que as notícias falsas ganharam a atenção do mundo. Apesar de já cá andarem há muito tempo. Actualmente as eleições no Brasil estão na frente da tendência desinformativa. A mais recente polémica em Portugal, a envolver o Facebook e os sites no Canadá foi o mote para Portugal abrir os olhos para este fenómeno que veio confirmar o que muito suspeitavam: as redes sociais são usados para "decapitar pessoas" moralmente ou influenciar a intenção de voto.

 

As redes sociais escondem outro fenómeno. O efeito inverso: quando apanhados, muitos suspeitos escudam-se nas "fake news" para se livrarem das acusações. É assim em terras de Camões, como é em qualquer parte do mundo. A dificuldade está em descobrir o que é verdade e o que é mentira. O problema não é tanto as pessoas acreditarem nas fake news, mas sim, não acreditarem nas real news e nisso os media tradicionais têm culpa e não querem admitir. Muitas vezes são os próprios jornais a criarem as "fake news". Quantas vezes foi o extinto jornal "O Independente" a tribunal? Quantas vezes é que o CM já foi processado? Em ambos os casos dezenas de vezes...

 

A técnica é usada pela esquerda e pela direita - em Portugal temos alguns exemplos (a notícia do relógio milionário de Catarina Martins do BE ou o falso cartão da PIDE de Cavaco Silva, entre muitos outros). Muitos perguntam: como conseguem fazer isso? Nada melhor do que uma notícia inventada e sensacionalista que se torna viral, porque há um povo pronto para acreditar. A réplica nas redes sociais é a norma e o método mais eficaz para atingir os objectivos de propagar a notícia. Assim se faz política no século XXI. 

 

Ainda sou do tempo em que noticias falsas só no "Jornal do Incrível", enquanto os outros jornais esperavam ansiosamente pelo dia 1 de Abril para publicar noticias falsas. Outros tempos...

O mundo, a democracia e a direita

Segundo Madeleine Albright, antiga secretária de Estado dos EUA: “O fascismo cresce onde as pessoas são convencidas de que toda a gente mente”. Concordo. Imaginem um país onde o governo é apanhado vezes sem conta a mentir, roubar e fugir!? O que acontece? Um voto de protesto, naturalmente. O voto de protesto, que em Portugal por norma fica no "movimento abstencionista", no Brasil vai ficar no espectro político oposto ao do anterior governo: a direita mais extrema. Qual o combustível deste movimento? O ressentimento, o medo, a ambição e o ódio. Nada de novo, pois muitos movimentos populistas/extremistas já varrem o mundo e a Europa em particular, pelos mesmos motivos. Logo, há que estar atento, não vá a democracia pregar-nos uma partida... mas, não podemos defendermos-nos dos movimentos mais radicais seguindo as mesma linhas do que eles - sendo anti-democratas. Uma pescadinha de rabo na boca... esta ditadura da maioria. 

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